Os dias que antecedem a eleição na Câmara têm sido marcados por acusações. Por causa de denúncias sobre troca de votos por cargos e dinheiro, o parlamentar Joel Moreira (PTC), cotado para ser candidato à Presidência, pediu a relação de cargos na Câmara. Burguês, que retornou à Casa depois de viagem no Uruguai, apresentou lista com 32 nomes de cargos amplos da administração, sendo seis indicados por Magalhães. “Algum de vocês (vereadores) conhecem os diretores do Wellington?”, questionou.
As acusações contra Magalhães não param por aí. Segundo o presidente, que qualificou a campanha à Presidência como a mais baixa da Câmara, Magalhães também tem “boicotado” as votações na Câmara para chantagear o prefeito Marcio Lacerda e conquistar seu apoio. “Ele quis colocar empresas e mexer em contratos, coisas que eu não permiti”, disse, ao justificar seu afastamento de Magalhães, que, por sua vez, admite que os cargos estão à disposição de seu gabinete, classificando as acusações como um ato de desespero de Léo Burguês, por estar perdendo espaço no Legislativo Municipal.
O candidato questionou ainda os 330 terceirizados a serviço da Casa Legislativa e as licitações de R$ 20 milhões que têm sido feitas por Léo Burguês. “Sou vice-presidente e só soube dessas televisões compradas pela Câmara quando elas estavam sendo instaladas”, criticou, reforçando que, se eleito, abrirá uma auditoria nas contas do atual presidente. O parlamentar ainda afirmou que Burguês era quem fazia chantagens com o prefeito. “Ele não colocava nenhum número em projeto do Executivo enquanto não conseguisse o que queria”, disse..