Ao contrário do que previu o relator do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), ao afirmar que a LOA só seria apreciada em março do ano que vem, o relator da própria matéria, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que não é “interessante” deixar o Orçamento para a próxima legislatura.
“Já tivemos aqui diversos momentos com prazos curtos e, por acordo vencemos, essas etapas”, apelou a outros deputados e senadores do colegiado.
“Meu relatório está pronto há quatro semanas, mas aguardo o relatório da receita. Só posso entregar com o balanço final da receita”, explicou. Com a apresentação do texto preliminar, os parlamentares teriam algumas horas para análise e votar na noite de hoje (10).
Parlamentares da oposição declararam, “como gesto de disposição de diálogo”, que aceitariam o acordo para votar o relatório da receita, mas sem garantir a votação do relatório preliminar da LOA. Duas condições foram impostas pela oposição que cobrou a inclusão clara do Orçamento Impostivo na LDO do próximo ano, tornando obrigatória a destinação de parte do orçamento para emendas parlamentares, e a proibição do uso do duodécimo para gastos com investimentos. O recurso só poderia ser usado pelo governo para custeio, como pagamento de pessoal..