"Me sinto injustiçado, pois, além de não ter tido meu direito defesa, fui cassado em função de voo que até o momento nem inquérito no Supremo virou", afirmou.
A representação que culminou com o pedido de cassação foi originada a partir da denúncia de que Vargas usou um jatinho pago pelo doleiro para uma viagem com a família. O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Julio Delgado (PSB-MG), defendeu que o ex-petista trabalhou em favor dos interesses da rede articulada por Youssef.
"Ceifaram 25 anos de vida pública com resultados positivos, visíveis no Paraná e no Brasil", concluiu o agora ex-parlamentar, ressaltando que seu nome não foi citado nos vazamentos referentes à operação da Polícia Federal (PF).
"Estou triste, muito triste, mas tenho certeza que este critério severo servirá para julgar aqueles casos que virão à tona o ano que vem", complementou.
Vargas perdeu o mandato por 359 votos a favor, seis abstenções e um voto contra, do petista José Airton (PT-CE). Vai assumir sua vaga na Câmara Marcelo Beltrão de Almeida (PMDB-PR)..