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Estado de Minas

Dilma faz afagos à ministeriável


postado em 16/12/2014 00:12 / atualizado em 16/12/2014 07:56

Presidente discursou sem confirmar nome de Kátia Abreu para Agricultura (foto: Valter Capanato/ABR)
Presidente discursou sem confirmar nome de Kátia Abreu para Agricultura (foto: Valter Capanato/ABR)

Brasília – Cotada para assumir o ministério da Agricultura no próximo governo da presidente Dilma Rousseff, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) recebeu afagos e elogios da presidente durante a cerimônia de posse da peemedebista como presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA), ontem à noite, em Brasília. Sem confirmar o nome de Kátia para o ministério, Dilma afirmou que elas estarão mais “próximas do que nunca” em seu segundo mandato.

A presidente participou da cerimônia como uma forma de “homenagear” a senadora, como explicou em seu discurso, a quem chamou de amiga e de “mulher que honra o Brasil”. “Hoje, Kátia Abreu, quero lhe dizer que nossa parceria está apenas começando. Nós temos quatro anos pela frente. (…) No novo mandato que se inicia, quero o produtor rural participando junto comigo, tomando as decisões com o governo e atuando diretamente na definição das nossas políticas”, disse Dilma.

À tarde, a presidente havia se reunido com líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), que criticaram a indicação da senadora do PMDB para a Agricultura no novo governo da petista. “Kátia Abreu representa o agronegócio, o atraso, o trabalho escravo. E representa, principalmente, em seu Estado a grilagem de terra”, afirmou Alexandre Conceição, coordenador nacional do movimento, após o encontro. Segundo ele, o MST “deu o seu recado”. “Temos colocado sempre que a nomeação da Kátia Abreu é uma simbologia muito ruim para aquilo que foi a eleição nas ruas, quando os movimentos sociais garantiram a vitória da presidenta Dilma”, disse. “Segundo Alexandre, Dilma não fez nenhum comentário sobre as críticas.

A reunião ocorreu poucas horas depois de cerca de 60 acampados e assentados do Movimento Brasileiro dos Sem-Terra (MBST) e da Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade (FNL) invadirem a sede da CNA, onde ocorreu a posse da nova diretoria da entidade. Com faixas, eles pediam que a presidente desista da indicação. “Indicar Kátia Abreu é declarar a morte da reforma agrária”, dizia uma das faixas. No encontro no Palácio do Planalto, o MST pediu ainda o assentamento de 120 mil famílias até julho do ano que vem e a criação de um plano de metas para assentar, no mínimo, 50 mil famílias por ano até 2018. De acordo com Alexandre, Dilma comprometeu-se a formular o plano de metas.


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