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Estado de Minas

Comissão ligada à Presidência da República faz censura ética a ex-diretor da Petrobras

Se ele fosse bacharel em direito, ele não poderia ir para o l (STF), que exige a reputação ilibada. Como ele não é bacharel em direito e não teve essa pretensão, para ele, isso não altera, mas pode impedi-lo de assumir um cargo público, principalmente um que exija aprovação do Senado


postado em 16/12/2014 06:00 / atualizado em 16/12/2014 07:24

Costa, em acareação no Congresso: medida impede que ele volte a assumir cargo público (foto: Evaristo Sá/Reuters - 2/12/14)
Costa, em acareação no Congresso: medida impede que ele volte a assumir cargo público (foto: Evaristo Sá/Reuters - 2/12/14)
Brasília – A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nessa segunda-feira censurar o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o homem-bomba da Operação Lava-Jato. O colegiado também analisou a situação da presidente da empresa, Graça Foster. De acordo com o presidente da Comissão, Américo Lacombe, ainda não foi aberto nenhum processo contra Foster. O caso dela foi debatido, mas a comissão aguarda o depoimento da ex-gerente Venina Velosa da Fonseca.

A censura ética aplicada a Paulo Roberto Costa, a punição máxima para quem não é mais funcionário do governo, já foi comunicada à Presidência da República, à Casa Civil e à Advocacia-Geral da União. “Se ele fosse bacharel em direito, ele não poderia ir para o Supremo Tribunal Federal (STF), que exige a reputação ilibada. Como ele não é bacharel em direito e não teve essa pretensão, para ele, isso não altera, mas pode impedi-lo de assumir um cargo público, principalmente um que exija aprovação do Senado”, explicou Lacombe.

No caso de Foster, como ela ainda está no cargo, o presidente da comissão destaca que pode ser recomendada a exoneração, mas enfatiza que isso não foi analisado ainda. “O depoimento da Venina pode ser um depoimento importante, mas não sei se ela tem prova de tudo que ela diz”, explicou. Na sexta-feira, uma reportagem do jornal Valor Econômico informou que a ex-gerente alertou Graça Foster de que existiam irregularidades em contratos da empresa.

Em nota, o colegiado relatou que aguarda mais informações para deliberar o futuro do ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró, também envolvido na Operação Lava-Jato. Em agosto, foi feito o pedido de esclarecimentos sobre o relatório de compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006. Já o ex-diretor de serviços Renato Duque, que também é investigado pela comissão “não foi nem sequer intimado para trazer informações”.


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