Na terça-feira, o Supremo Tribunal Federal anulou o processo de Sombra, apontado como mandante do crime. O relator do julgamento do habeas corpus da defesa de Gomes, ministro Marco Aurélio Mello, disse que votou pela anulação até dos julgamentos já ocorridos, de seis corréus. Dos sete denunciados, seis foram submetidos a júri popular na comarca de Itapecerica da Serra (SP) e condenados a penas entre 18 anos e 24 anos. Gomes é o único que não foi julgado.
O julgamento no STF terminou empatado, em 2 a 2. Nos casos de empate prevalece a tese da defesa - o advogado de Gomes, Roberto Podval, alegou que não lhe foi autorizado fazer perguntas aos outros acusados na fase de instrução do processo. "Isso viola jurisprudência do próprio Supremo", diz Podval.
O acórdão da 1.ª Turma do Supremo, em fase de redação, vai tirar eventuais dúvidas sobre o alcance da decisão da Corte."Já perdemos outras batalhas e não esmorecemos. Vamos continuar nossa luta pelo esclarecimento desse assassinato", disse Bruno.