"O importante é que a posse mostre que ela (Dilma) tem legitimidade e apoio popular e, com isso, desencorajar eventuais aventureiros que queiram trabalhar a ideia de deslegitimar o governo dela", avisou Gilberto. "Vai ser uma posse de caráter marcadamente político, no sentido de uma disputa, de uma festa, de uma celebração de uma vitória", declarou.
Segundo o ministro, é importante também que a posse sirva para mostrar "um grande momento de agradecimento à militância pelo seu empenho na campanha". Para ele, a Praça dos Três Poderes precisa estar não necessariamente lotada, mas com "um grande número de pessoas". A meta, inclusive, é bem mais do que dez mil pessoas. Segundo ele, se houver pouco público, será "um convite para que o outro lado faça uma provocação". E emendou: "Se botarmos bem mais gente que isso, duvido que alguém queira nos fazer qualquer provocação".
As declarações de Gilberto Carvalho foram dadas em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.
Outra iniciativa para garantir a presença popular na posse de Dilma será estimular a tradicional festa de ano-novo na Esplanada dos Ministérios, que chegou a ser cancelada por problemas orçamentários no fim do governo do petista Agnelo Queiroz. "O governo do Distrito Federal está se empenhando para ter um réveillon, que não está fácil", disse o ministro, que prometeu um estímulo do partido caso o Governo do Distrito Federal não consiga tirar a festa do papel. "O réveillon é importante, porque vai ter muito militante chegando à noite. Se não houver réveillon do GDF, faremos uma festa popular, com bailão na Esplanada, na praça ou no gramado", afirmou Gilberto Carvalho..