O deputado federal Luiz Fernando Faria (PP-MG) afirmou, via assessoria, que os contato com o ex-diretor "se deram exclusivamente por dever de ofício", quando era presidente da Comissão de Minas Energia em dois períodos, entre 2008 e 2011, e relator de um dos projetos do pré-sal.
Nelson Meurer (PP-PR) disse "não saber de nada" sobre sua menção e questionou o fato de a reportagem ter tido acesso à delação de Costa. "Se está em sigilo, como é que vocês têm acesso? O ministro (do STF) vai colocar isso a público e ai eu vou dar o meu pronunciamento." A assessoria de João Pizzolatti disse que o parlamentar desconhece o inquérito. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) negou as acusações. "Eu nunca recebi um centavo do Paulo Roberto Costa, nunca apresentei nenhuma empresa a ele e nunca levei nenhuma empresa para falar com o Paulo Roberto Costa.
Vander Loubet (PT-MS) disse estar surpreso. "Nunca tive nenhum tipo de relação com ele." Marcelo Leal, advogado de Pedro Corrêa (PP-PE), que cumpre prisão domiciliar por envolvimento no mensalão, não quis falar. A filha do ex-deputado, a parlamentar Aline Corrêa (PP-SP) disse não ter "nenhuma relação com o Sr. Paulo Roberto Costa e que as doações à sua campanha foram feitas de forma oficial".
Sobre a menção ao nome do ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, o partido, por meio da assessoria, afirmou que defende a investigação de todos os envolvidos. Procurados, os senadores Delcídio Amaral (PT-MS), Benedito de Lira (PP-AL) e os deputados José Otávio Germano (PP-RS) e Simão Sessim (PP-RS) não quiseram se pronunciar. .