No dia em que deve anunciar boa parte de seu novo ministério, a presidente estava bem humorada, mas ficou apenas cerca de uma hora no coquetel, antes de correr de volta para o Palácio do Planalto. O trio econômico - Joaquim Levy, da Fazenda, Nelson Barbosa, do Planejamento, únicos novos ministros anunciados - e Alexandre Tombini, que se mantém no Banco Central, foi o mais festejado por Dilma.
O anúncio dos novos titulares deve ocorrer hoje às 17 horas. Devem estar no rol Jacques Wagner, para o Ministério da Defesa, e Ricardo Berzoini, que sairia das Relações Institucionais para as Comunicações.
Segundo o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, Dilma se reuniu pela manhã com o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS) e com o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que irão para a Secretaria de Aviação Civil e o Ministério de Minas e Energia, respectivamente.
Educação
A ida de Cid Gomes para o Ministério da Educação (MEC) marca a primeira vez que a pasta será entregue a um não petista nos 12 anos de governos Lula e Dilma. A pasta virou alvo de uma disputa interna do PT, que não queria abrir mão do controle do Ministério, cujo orçamento é de cerca de R$ 100 bilhões.
A cidade cearense de Sobral, berço político dos irmãos Cid e Ciro Gomes, é vista como um caso de sucesso na implantação de políticas educacionais no País, registrando bons índices. A presidente também sempre elogiou o programa de alfabetização na idade certa implantado no Estado, que serve de referência nacional..