Em três meses de campanha, foram incontáveis encontros e compromissos firmados com diversos setores da sociedade. Agora, chegou a hora de o governador eleito Fernando Pimentel (PT) traduzir as promessas em ações. Amanhã, depois de 12 anos do PSDB à frente do governo de Minas, Pimentel e seu vice, Antônio Andrade (PMDB), tomam posse e põem, pela primeira vez, o PT no comando do estado.
Nos próximos quatro anos, ou 1.461 dias, o petista terá o desafio de erguer 77 centros de especialidades médicas, criar 12 mil vagas na Polícia Militar, tirar do papel o projeto de expansão do metrô de Belo Horizonte, revitalizar o Anel Rodoviário de BH, universalizar a oferta de ensino técnico e profissional e renegociar dívida de R$ 71,5 bilhões, para citar apenas alguns exemplos. Apesar do extenso plano assumido, Pimentel tem preferido adotar discurso da ponderação.
Ele tem afirmado que, antes de estabelecer as prioridades de seu governo, vai tomar conhecimento a fundo do endividamento e da situação orçamentária e fiscal do estado. Feito isso, Pimentel já estabeleceu que a primeira medida a ser adotada é a criação de fóruns regionais de participação popular. Esses fóruns definirão as demandas principais em cada uma das regiões do estado. “Vamos fazer assim um governo participativo para Minas Gerais”, disse Pimentel, quando foi diplomado governador, no último dia 19.
