Ao lado dos secretários de Estado da Fazenda, Leonardo Colombini, e de Planejamento, Renata Vilhena, o governador fez um balanço sobre a execução orçamentária e as principais ações do governo estadual. Segundo Alberto Pinto Coelho, o estado entrou na Justiça para que sejam feitas cobranças de multas diárias do Banco do Brasil em relação aos repasses de mais de R$1 bilhão que seria destinado ao pagamento de obras em estradas estaduais no estado. “Tivemos o descumprimento de obrigações contratuais. O contrato firmado com o Banco do Brasil previa uma parcela de operação de crédito de R$1,079 bilhão, recurso que já deveria estar nos cofres do estado para compromissos em obras de infraestrutura. O Banco simplesmente não cumpriu sua obrigação”, cobrou o governador.
O governo de Minas entrou com recurso na Justiça cobrando as transferências e obteve decisão favorável, com a determinação de um prazo até 23 de dezembro para a liberação do recurso. Como a transferência ainda não foi autorizada, segundo Alberto Pinto Coelho, o estado entrou com um recurso de agravamento pedido que sejam cobradas multas do Banco até que o pagamento seja autorizados.
Segundo os dados apresentados ontem, o estado deve fechar as contas de 2014 com um saldo positivo de R$200 milhões, apesar de ter uma arrecadação menor do que o previsto. As receitas estimadas eram de R$75 bilhões, mas ficou em R$72,9 bilhões. A despesa realizada atingiu R$72,7 bilhões. Alberto Pinto Coelho ressaltou o cumprimento das metas fiscais fixadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e o pagamento da folha dos servidores estaduais sem atrasos..