Aliado da presidente Dilma e sufocado por uma crise financeira, o governador do Rio, Fernando Pezão (PMDB), prometeu reduzir de 20% a 25% o orçamento das secretarias com revisão de contratos em vigor. “Vamos cortar na própria pele.
Outro governador que tomou posso com o discurso de austeridade, foi Rodrigo Rollemberg (PSB), que assumiu a administração do governo do Distrito Federal com um rombo nos cofres públicos estimado em R$ 3,8 bilhões. “Vivemos uma crise sem precedentes. A situação econômica é grave, gravíssima, vivemos o maior desequilíbrio orçamentário da história de Brasília. Isso exigirá uma postura firme e eficiente para poder equilibrar as contas públicas”, disse. O socialista também afirmou que fará governo transparente e combaterá a corrupção. “A cidade não pode ser identificada pelos desmandos e ineficiência e como cidade da corrupção”, declarou.
Outro socialista, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, lembrou de seu companheiro de partido Eduardo Campos – presidenciável morto num acidente aéreo em agosto – e foi aplaudido. “Eduardo estava pronto para ser personagem influente no Brasil, confirmando-se como ponto de convergência das esperanças dos brasileiros”, disse. A viúva Renata Campos e os filhos acompanharam o evento.