Melo e o ex-governador Omar Aziz (PSD), eleito senador pelo Amazonas, não declararam apoio abertamente à candidatura de reeleição de Dilma. No Amazonas, o ex-senador Eduardo Braga (PMDB), agora ministro de Minas e Energia, e os ex-deputados federais Rebeca Garcia(PP) e Francisco Praciano (PT), foram os cabos eleitorais de Dilma nas eleições de 2014. No Estado, Dilma Rousseff teve 51,64% dos votos no segundo turno, uma das mais acirradas disputas do País.
O governador reeleito também comentou a nomeação de Braga para o novo ministério de Dilma e disse estar otimista com a presença do ex-governador na pasta e com a atuação do senador Omar Aziz. "Comigo, temos agora três bons nomes para debater o problema de distribuição de energia no Amazonas. Temos o linhão de Tucuruí, porém a energia ainda não é de qualidade.
Para a próxima semana o governador afirmou que deverá anunciar oficialmente os nomes de dois novos secretários, entre eles o delegado federal Sérgio Fontes, que assumirá a secretaria de segurança. As mudanças estruturais do governo dependerão do retorno das atividades da Assembleia Legislativa do Amazonas, em fevereiro. "Projetamos uma reforma em 10 secretarias e órgãos da administração direta, com uma economia de R$ 600 milhões por ano. Temos de honrar os compromissos assumidos em campanha e essa é uma forma de termos recursos. As mudanças nas secretarias que não precisam mexer em suas estruturas serão feitas ao longo deste mês, as reestruturações somente a partir de fevereiro", afirmou Melo.
Na posse, Melo reafirmou o trabalho em conjunto com o prefeito de Manaus, Arthur Virgilio (PSDB), e com os prefeitos do interior. "O trabalho entre o Estado e a Prefeitura já começou com o Omar, e nós manteremos essa relação com o Arthur por entender que é o melhor para nossa cidade. Hoje sou o governador de todo o interior e vamos, nesses próximos anos, aceitar o desafio de interiorizar o desenvolvimento e valorizar o cidadão ribeirinho", afirmou..