A primeira das três medidas anunciadas por Alckmin foi a redução de 15% dos cargos comissionados de toda a estrutura do governo. Além disso, Alckmin anunciou o corte de 10% nos gastos com custeios. O governador não soube precisar o impacto dessas duas medidas nos cofres do Estado.
A terceira medida anunciada por Alckmin foi o contingenciamento de 10% das medidas discricionárias do orçamento estadual para 2015. Estes gastos, que incluem custeio e investimento, representarão R$ 66 bilhões no orçamento deste ano - o corte será de R$ 6,6 bilhões.
Alckmin disse que espera que o valor contingenciado possa ser liberado ao longo do ano com a melhora da economia. Ele classificou o congelamento do recurso como um ato de "cautela". Ao lado do governador, o novo secretário de Governo, Saulo de Castro, classificou as medidas como "enxugamento da máquina".
O governador garantiu que os cortes não afetarão as grandes obras de São Paulo. "A maioria das grandes obras do Estado são feitas por financiamento", explicou.
Reforma política
O governador aproveitou a coletiva para voltar a falar da reforma política, tema que esteve presente em seu discurso de ontem, na posse do secretariado no Palácio dos Bandeirantes.
Ele classificou como "superpositivo" o aceno da presidente Dilma Rousseff nesse sentido e classificou a mudança no sistema político como a "a reforma das reformas".