“Se, por um lado, haverá mão que orienta, por outro, haverá mão que julga e pune com rigor os desvios. Como disse a presidente Dilma ontem, a corrupção deve ser extirpada da sociedade. Temos que punir, sem trégua, a corrupção, que rouba o poder legítimo do povo, a corrupção que ofende e humilha os trabalhadores, as empresas e os brasileiros honestos e de bem”, afirmou o ministro. Ele evitou citar nominalmente a Petrobras, mas defendeu uma “avaliação das entidades do governo federal quanto a seus aspectos de governança”.
As denúncias que envolvem a estatal petrolífera dominaram a cerimônia de transmissão de cargo no Ministério de Minas e Energia. Ao deixar a pasta, Edison Lobão (PMDB-MA), que foi ministro durante boa parte do governo Dilma, defendeu discretamente a presidente da Petrobras, Graça Foster.
O novo ministro de Minas e Energia foi governador do Amazonas de 2003 a 2010, quando se licenciou para disputar uma vaga no Senado. Eleito, desde março de 2012 era líder do governo na Casa até se licenciar para assumir o ministério..