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Estado de Minas

Governo recua e regra para reajuste do salário mínimo não vai mudar

O ministro Nelson Barbosa precisou voltar atrás depois que a declaração dele causou mal-estar entre o governo e as centrais sindicais


postado em 03/01/2015 15:16 / atualizado em 03/01/2015 15:42

Ministro Nelson Barbosa disse, por meio de nota, que a proposta de mudança requer um novo projeto de lei(foto: Evaristo Sá)
Ministro Nelson Barbosa disse, por meio de nota, que a proposta de mudança requer um novo projeto de lei (foto: Evaristo Sá)

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, precisou recuar em sua posição de mudar as regras para reajuste do salário mínimo, um dia após oo anúncio feito feito por ele ao tomar posse no ministério. No começo da da tarde deste sábado, assessoria de comunicação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão enviou nota à imprensa informando que o cálculo do salário mínimo a partir de 2016 seguirá a regra vigente atualmente.

De acordo com o comunicado, a proposta requer um novo projeto de lei, que será enviado ao Congresso este ano. A nota atribui as informações ao novo ministro da pasta, Nelson Barbosa.

Nessa sexta-feira (2), Barbosa disse a jornalistas sobre possível mudança na regra de cálculo a partir do ano que vem. “O cálculo do salário mínimo nós vamos enviar ao Congresso no momento oportuno. A regra atual ainda vale para 2015. Nós vamos propor uma nova regra para 2016-2019 ao Congresso Nacional. Continuará a haver aumento real do salário mínimo”, disse.

O ministro deu as declarações em entrevista após receber o cargo da antecessora, Miriam Belchior. Para este ano, um decreto publicado no fim de dezembro fixou o salário mínimo em R$ 788. Em 2014, o valor vigente foi R$ 724.

Irritada

O recuo de Barbosa ocorreu depois de a presidente Dilma Rousseff ler e não gostar das declaração do ministro. A presidente teria ficado irritada por considerar que a proposta precisa ser antes discutida com as centrais sindicais dos trabalhadores.

Com agências


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