Já o PMDB, hoje liderado por Eduardo Cunha (RJ), foi inversamente beneficiado pela mesma situação. Quatro peemedebistas assumiram pastas no Executivo, mas cinco suplentes da legenda conseguiram espaço na Câmara com a saída de titulares da própria sigla e de outras. Assim, o PMDB passou de 66 deputados para 67. Para tentar contornar a perda, o PT avalia formar bloco com outros partidos.
Na prática, as maiores bancadas têm como vantagem maior poder de barganha com o Palácio do Planalto, já que podem ter peso fundamental na aprovação e rejeição de matérias de interesse da presidente Dilma Rousseff.
PT e PMDB têm feito acordos para se alternarem na Presidência. Este ano, porém, Cunha e Arlindo Chinaglia (PT-SP) se enfrentam na disputa, que tem ainda Júlio Delgado (PSB-MG). A terceira bancada mais numerosa continua sendo a do PSDB (54) (AM)..