O ministro da Educação, Cid Gomes, disse nesta sexta-feira, no Recife, que nenhum programa da pasta será afetado com o corte orçamentário de R$ 7 bilhões no ministério. Ele disse concordar com o esforço do governo federal em reduzir gastos públicos. "Os gastos de custeio no funcionamento da máquina precisam ser reduzidos", ressaltou, acrescentando que "é um esforço válido para o Brasil".
Por meio de decreto, a presidenta Dilma Rousseff bloqueou R$ 1,9 bilhão ao mês nos gastos do Executivo até aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei Orçamentária de 2015 (LOA 2015). Trata-se de um bloqueio provisório de um terço dos gastos administrativos, que se estenderá a todos os ministérios. O corte no MEC corresponde ao volume maior do montante afetado, que, no valor, anual chegará a R$ 7 bilhões.
O ministro visitou Pernambuco para conhecer experiências que levaram o ensino médio do estado a registrar crescimento de 16% — o maior do país — na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2013.
Segundo Cid Gomes, o objetivo é expandir experiências bem-sucedidas para todo Brasil e buscar a melhoria da qualidade da educação básica. Entre 2011 e 2013, o estado subiu 17 posições no ranking desta etapa do ensino.
Com Agência Brasil