As declarações, de acordo com o parlamentar, são contundentes, de quem está na intimidade do partido. "Nós políticos sabíamos desse grau de desgaste dentro do PT e da cizânia interna, mas, quando falávamos isso, diziam que nós éramos da oposição", afirmou. Por isso, de acordo com Caiado, essa tomografia feita pela senadora sobre o PT seria mais útil alguns meses atrás. "A crítica que faço é a de que, se existe da senadora uma preocupação com o País, isso tudo seria trazido à tona antes das eleições", disse.
Os movimentos internos do PT e a postura inflexível de muitos de seus mais importantes componentes descritos por Marta eram fatos de conhecimento dos atores de Brasília, de acordo com o senador eleito, ainda que não se soubesse com profundidade os detalhes. "Nós sabíamos desse grau de dificuldade, da intolerância da Dilma (presidente Dilma Rousseff) em debater política, do temperamento dela, do (ministro Aloizio) Mercadante, da intempestividade e agressividade de Ideli Salvatti, da tentativa de Lula de vir para o processo e ser cortado", enumerou.
Para o parlamentar, a desestruturação recente do PT é óbvia.