A antecessora de Dino n governo do Maranhão, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) reunciou no dia 10 de dezembro passado, a pouco mais de 20 dias para trasmitir o poder ao adversário político. Dino também escreveu no Twitter que só há um meio para para garantir a implementação de políticas públicas no estado. "Aos que nos perguntam como vamos financiar nossas politicas, respondo: pondo fim às tenebrosas transações é possivel avançar", afirmou o governador maranhenese.
Licitações
Logo que assumiu, o governador Flávio Dino suspendeu duas licitações preparadas na gestão Roseana Sarney que previam a compra de R$ 1 milhão em gêneros alimentícios para as residências oficiais do Estado em 2015. Na lista de 704 itens para abastecer as dispensas constavam, por exemplo, 234 quilos de bacalhau, fresco ou salgado, 646 quilos de patinha de caranguejo e 208 quilos de castanhas, podendo ser de caju, do Pará ou até mesmo portuguesa - dessa última, os 30 quilos custariam R$ 2.472,60.
As concorrências públicas já tinham realizadas ao final dos mandatos de Roseana Sarney, que renunciou ao cargo no dia 10 de dezembro, e do deputado estadual Arnaldo Melo (PMDB), aliado da ex-governadora que a sucedeu para um mandato-tampão até o final de 2014. Contudo, a homologação das licitações não tinha ocorrido e Dino determinou à sua equipe que passe um pente-fino nesses e em outros contratos das gestões anteriores.
Na revisão das duas licitações, a Casa Civil do governo do Maranhão vai avaliar se há excessos nos gêneros alimentares previstos nas compras.
Somente em hortifrutigranjeiros para a residência do governador, estava previsto gastar R$ 74,2 mil. São 200 quilos de uva verde e outros 100 quilos de uva roxa, ambas sem semente. Constam também 800 quilos de sorvete, sendo 100 quilos de cada um dos sabores: bacuri, açaí, cajá, creme, chocolate, cupuaçu, tapioca e coco. A compra para abastecer as casas do governador, do vice e veraneio previa a compra de 5.729 litros de refrigerante..