(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

"O PT está 150% comprometido com a presidente Dilma", diz Miguel Rossetto

Ministro minimiza crises no governo, diz que Marta é um tema superado e que não há ruídos entre Kátia Abreu e Patrus Ananias


postado em 13/01/2015 12:24

Em meio as crises dos primeiros dias do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, minimizou atritos e afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) está “150% comprometido” com a agenda da presidente, “que acabou de ser reeleita”. Questionado se há disputa interna entre o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para corrida presidencial de 2018, o ministro desconversou. “Estamos iniciando um novo ciclo político a partir da reeleição de Dilma, totalmente concentrados no cumprimento dessa agenda política”, resumiu. Segundo ele, ainda é cedo para falar em 2018. Desde o segundo semestre do ano passado, o presidente do partido, Rui Falcão, tem endossado o retorno de Lula no próximo pleito.

A afirmação de Rossetto foi acompanhada de um afago ao ministro da Cultura, Juca Ferreiro, duramente criticado pela ex-ministra Marta Suplicy. Após deixar o governo, ela passou a fazer duras críticas ao governo de Dilma e a alfinetar integrantes do partido. “Estamos muito bem com o ministro Juca”, disse Rossetto. De acordo com o ministro, o assunto Marta já está superado. “Este é um tema superado, a partir da qualidade da representatividade do ministro Juca. Representatividade esta vista na representação cultural e do governo na posse. Acho que ontem, na posse, o governo atestou a qualidade do ministro”, pontuou. Um dos motivos da insatisfação da ministra é que o partido fechou as portas para ela concorrer à prefeitura de São Paulo e aposta na reeleição de Fernando Haddad.

O ministro disse ainda que não há conflito entre a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias. Na opinião dele, nenhum dos dois foram contra o direito a propriedade e não houve desrespeito à Constituição. Na cerimônia de transmissão de cargo para a Agricultura, a ministra afirmou que não há mais latifúndio no Brasil. Já Patrus defendeu derrubar a cerca de latifúndios e “as cercas que nos limitam a uma visão individualista e excludente do processo social”. “Nem a ministra foi contra a função social da reforma agrária nem o ministro foi contrário ao direito à propriedade. Os ministros respondem aos direitos que estão na Constituição”, disse Rossetto.

Segundo ele, o PT vive um momento de atualização, de avaliação. “O PT é vitorioso. Elegemos a presidenta da República, o presidente pela quarta vez seguida, temos a maior bancada da Câmara. Mesmo assim, tivemos derrotas importantes em São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Mas é isso, estamos em um processo de atualização permanente”, disse.

Em um café da manhã com jornalistas que participam da cobertura diária do Palácio do Planalto, o ministro acrescentou ainda que o governo acompanha a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. Segundo ele, interessa ao governo uma “positiva estabilidade, com reconhecimento da independência entre os poderes”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)