O deputado e candidato à Presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), usou a conta dele no Twitter, na manhã desta sexta-feira, para esclarecer a tentativa de assalto que sofreu no último dia 3 janeiro, quando estava no banco do carona, parado em um engarrafamento na Avenida das América, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. "Para evitar qualquer especulação" , justificou o deputado, descartando motivação política para o fato. Cunha não chegou a registrar a ocorrência na polícia. Ele informou, no entanto, que avisou do ocorrido ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
Também de acordo com relato do parlamentar, a tentativa de assalto ocorreu por volta das 18 horas, quando o assaltante, em uma moto, parou ao lado do motorista que dirigia o carro em que ele estava sentado no banco do carona. "Como o carro era blindado, o motoqueiro atirou no vidro e fugiu sem qualquer consequência", contou o deputado.
Emboscada
Em outubro de 2000, Cunha e o então deputado federal Francisco Silva (PST), dono da rádio evangélica Melodia, foram vítimas de uma emboscada, de madrugada, na região portuária do Rio de Janeiro, depois de deixarem a residência do então governador Anthony Garotinho (no PDT na época, hoje no PR), de quem eram aliados. Silva levou um tiro de raspão na testa e Cunha não ficou ferido.
Lava Jato
O Ministério Público Federal pediu aval ao Supremo Tribunal Federal, no íncio deste ano, para investigar o deputado Eduardo Cunha.