São Paulo, 21 - Os advogados que defendem o diretor presidente da Divisão de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca, preso preventivamente no âmbito da Operação Lava Jato, querem que o processo deixe a Justiça Federal e seja acolhido na Justiça Estadual do Rio. O executivo é acusado de participar de um suposto cartel que fatiava obras na Petrobras.
"A narrativa vaga de que os fatos apurados na ação penal em que o excipiente figura como réu tiveram origem em investigação iniciada em Londrina, não basta para avocar a competência do Juízo Federal de Curitiba", diz o pedido da defesa
No documento de 13 páginas, os criminalistas afirmam que de acordo com a denúncia, os crimes teriam sido cometidos na sede fluminense da Petrobras. Desta forma, o foro competente para o julgamento seria o do Rio.
Na resposta à acusação contra o executivo, os criminalistas pedem a absolvição sumária das imputações de corrupção. Segundo o documento, em nenhum momento a denúncia da Procuradoria descreveu ou individualizou os supostos crimes que Erton teria cometido.