Em um dos documentos anexados pela defesa, do dia 7 de janeiro, o psiquiatra afirma que está tratando o executivo desde 5 de dezembro e que ele teve 'piora dos sintomas de angústia, ansiedade, insônia, choro e irritabilidade'. Segundo ele, a doença de Hermelino Leite estava sendo tratada da maneira errada.
"Tendo em vista a melhor recuperação do paciente recomendo que o tratamento seja feito fora do sistema prisional, pois a instabilidade do quadro psiquiátrico interfere diretamente no quadro de hipertensão arterial sistêmica, o qual está sendo manejado e tratado pelo seu médico clínico/cardiologista", explica o psiquiatra Sivan Matter no atestado médico.
A defesa apresentou também um relatório do Hospital Santa Cruz, no Paraná, no qual o cardiologista Rubens Darwich afirma que o vice-presidente da Camargo Corrêa deu entrada no local, em 21 de novembro, com 'emergência hipertensiva'. "Foram realizados exames cardiológicos que se apresentaram dentro da normalidade, exceto por uma discreta hipertrofia de ventrículo esquerdo.".