A Amams abrange 92 cidades do Norte do estado e, atualmente, conta com 69 prefeituras filiadas. Como outras associações microrregionais, a entidade encaminha reivindicações aos governos (estadual e federal) e conta com estrutura de apoio às pequenas prefeituras, como assessoria jurídica, assistência para assinatura de convênios e departamento de engenharia. Também dispõe de um departamento de defesa civil, que auxilia os municípios em levantamentos para subsidiar os decretos de emergência, em virtude de perdas provocadas pela seca.
César Emílio foi eleito em um acordo com outros dois prefeitos – igualmente apoiadores de Pimentel, que também postularam a presidência da Amams: Luiz Rocha Neto, de São Francisco; e Edmárcio Moura Leal (PSB), de Matias Cardoso. “Acho que o presidente da Amams precisa ter o perfil da diversidade política, com afinidade com os governos federal e estadual, mas, ao mesmo tempo, com a capacidade de manter uma independência e ter subserviência, como se já viu em outros tempos”, afirma o secretário-executivo da associação, Luiz Lobo.
César Emílio disse que defende a “independência” da associação, mas ressalta que também é necessário o “diálogo” com o governador do estado. O discurso é o mesmo dos ex-concorrentes e agora companheiros de chapa.