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Estado de Minas

PT assume comando de associação no Norte de Minas


postado em 25/01/2015 06:00 / atualizado em 25/01/2015 08:30

A Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams) foi comandada por prefeitos vinculados ao PSDB nos últimos 12 anos. Mas, este mês, empossou para chefiá-la no próximo biênio o prefeito de Capitão Enéas, César Emílio Lopes Oliveira (PT). Além de correligionário de Fernando Pimentel, trabalhou com ele em Brasília, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Pimentel é aguardado para a posse oficial da nova diretoria da entidade, marcada para março.

A Amams abrange 92 cidades do Norte do estado e, atualmente, conta com 69 prefeituras filiadas. Como outras associações microrregionais, a entidade encaminha reivindicações aos governos (estadual e federal) e conta com estrutura de apoio às pequenas prefeituras, como assessoria jurídica, assistência para assinatura de convênios e departamento de engenharia. Também dispõe de um departamento de defesa civil, que auxilia os municípios em levantamentos para subsidiar os decretos de emergência, em virtude de perdas provocadas pela seca.

César Emílio foi eleito em um acordo com outros dois prefeitos – igualmente apoiadores de Pimentel, que também postularam a presidência da Amams: Luiz Rocha Neto, de São Francisco; e Edmárcio Moura Leal (PSB), de Matias Cardoso. “Acho que o presidente da Amams precisa ter o perfil da diversidade política, com afinidade com os governos federal e estadual, mas, ao mesmo tempo, com a capacidade de manter uma independência e ter subserviência, como se já viu em outros tempos”, afirma o secretário-executivo da associação, Luiz Lobo.

César Emílio disse que defende a “independência” da associação, mas ressalta que também é necessário o “diálogo” com o governador do estado. O discurso é o mesmo dos ex-concorrentes e agora companheiros de chapa. Ele anuncia que vai priorizar a defesa dos “anseios dos prefeitos, buscando melhorias para o Norte de Minas, que enfrenta problemas decorrentes da seca e da própria carência dos pequenos municípios. “Amams precisa ter uma relação republicana com os governos estadual e federal e cobrar políticas públicas adequadas para a região.”


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