"Se não chover, se o consumo não cair e se a vazão não aumentar, se não conseguirmos mais captação, em três meses, nós vamos ter que racionar severamente", explicou. A expectativa do governo, porém, é otimista. "Claro que vai chover, que nós vamos ter que aumentar um pouco a vazão, mesmo sem essa obra, e o consumo vai cair. Nós colocamos a meta de 30% porque essa é uma meta factível, que nós permite atravessar o ano sem medidas mais drásticas, mas se isso não acontecer, nós vamos ter que adotar rodízio e racionamento", emendou.
De imediato, além da campanha de conscientização, o governo diz que vai adotar uma sobretaxa para os consumidores que ultrapassem a média do que foi consumido no ano passado. "Se essa campanha não for suficiente, nós vamos para o rodízio. Se não for suficiente, vamos para o racionamento. Infelizmente esta é a realidade", enfatizou.
A obra emergencial que o governador espera que fique pronta até pronta até novembro é a de captação de água do Rio Paraopeba para o Rio manso. De acordo com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o governo federal estuda a melhor forma de apoiar o projeto. Pode ser por inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como ocorreu em São Paulo, com o Rio Paraíba do Sul, ou por Parceria Público Privada. O governador de Minas estima que o valor a ser investido no setor não ultrapasse R$ 1 bilhão. .