Tomou posse nesta quarta-feira, com a presença do governador Fernando Pimentel, o novo chefe da Polícia Civil, o delegado geral Wanderson Gomes da Silva. Ligado a área operacional, o delegado disse que o atual momento da segurança pública é preocupante e que a sociedade vive uma sensação constante de impunidade e insegurança e que reverter essa situação é uma de suas principais tarefas. O delegado disse que todas as forças do sistema de segurança devem atuar conjuntamente, mas defendeu a autonomia da Polícia Civil.
Ele admitiu que muitas delegacias estão em situação precária, o que dificulta o trabalho da polícia Civil , mas disse que teve a garantia do governador de que não faltarão recursos para investir na melhoria do trabalho da corporação e também de seus integrantes. Wanderson disse não poder adiantar a situação dos investigadores que foram aprovados em concurso feito ano passado, mas que ainda não foram chamados. No sistema da Civil há, segundo o Sindicato dos Policiais Civis, um déficit de cerca de 5 mil investigadores, de acordo com a nova Lei Orgânica da Corporação, mas que o concurso foi para apenas mil vagas.
De acordo com Wanderson, os aprovados serão chamados ainda esse ano. Ele disse que já estão sendo levantadas as prioridades da corporação, mas não adiantou quais deverão ser suas primeiras medidas, pois ainda não tomou ciência de toda a situação.
O secretário de Defesa Social, Bernardo Santana, um dos primeiros a ser anunciado pelo governador, aproveitou seu discurso para criticar a gestão dos tucanos e prometeu “tolerância zero com a criminalidade”. Segundo ele, o problema da segurança pública no estado é grave, “mas não vinha sendo enfrentado com a seriedade que merece”. Já o governador prometeu dar continuidade a todos os bons projetos que vinham sendo executadospelo governo anterior. “queremos uma polícia Civil equipada, motivada e bem treinada, uma polícia estimulada a cumprir seu dever, com condições para exercer seu trabalho. Queremos uma Polícia Civil não temida, mas respeitada”.