Os patrulheiros pararam Calixto quando ele dirigia um Chevrolet Montana, com placas da Bahia, para uma averiguação. Quando fizeram uma consulta do nome do motorista, descobriram que o ex-policial era foragido da Justiça mineira. Ele estava morando em Aracaju, em um condomínio de classe média alta, e agora aguarda preso para ser encaminhado para Minas.
Calixto e Adriano organizaram outros 15 pistoleiros e atacaram o acampamento "Terra Prometida", dentro da fazenda, e chegaram atirando em direção das pessoas. Foram mortos Iraguiar Ferreira da Silva, 23, Miguel Jorge dos Santos, 56, Francisco Nascimento Rocha, 72, Juvenal Jorge da Silva, 65, e Joaquim dos Santos, 48, além de ter ferido a bala 12 pessoas - entre elas um garoto de 12 anos que levou tiros nos olhos. O grupo ainda incendiou as 27 casas e a escola dos filhos dos assentados.
Em outubro de 2013, Adriano e outro acusado do crime, Washington Agostinho da Silva, foram condenados, respectivamente, a 115 anos de prisão e 97 anos e seis meses de prisão.
Em janeiro do ano passado, os réus Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira, de 47 anos, e Milton Francisco de Souza, de 61, foram condenados a 102 anos e seis meses de prisão cada um, também por participação na chacina..