A posição dos ex-ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) de não aceitar as baixas contábeis seguiu orientação do Planalto. O entendimento é que incluir o prejuízo no balanço colocaria em risco a empresa, que poderia ter suas contas rejeitadas por CVM e SEC, com sérias consequências para sua diretoria e conselheiros.
Para o governo, incluir tal prejuízo seria "chancelar" um dado sobre desvios que poderiam ter ocorrido na empresa. Ninguém, na verdade, sabe precisar de quanto é o rombo, avalia-se.
Dentro desse raciocínio, a decisão foi de que o melhor é não apresentar nenhum dado, por ora, até se encontrar o método considerado aceitável de precisão de cálculo. O Planalto entende que é melhor enfrentar o desgaste da oscilação das ações da empresa do que apresentar um número que será questionado. .