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Estado de Minas

Depois de ensaiar candidatura avulsa, PSD desiste de concorrer à Assembleia

Oposição e "independentes" ainda tentam engrossar fileiras


postado em 31/01/2015 06:00 / atualizado em 31/01/2015 07:52

Enquanto não se entendem sobre a consolidação dos blocos parlamentares no Legislativo, os deputados estaduais chegaram ontem a um acordo para a eleição do deputado Adalclever Lopes (PMDB) para a presidência da Assembleia. Depois de ensaiar uma candidatura avulsa para o cargo e não conseguir adesões suficientes, o PSB desistiu de concorrer e se juntou aos colegas, que já haviam fechado o voto no peemedebista. A dúvida permanece em torno da composição dos blocos de oposição e “independente”, que continuam fazendo cabo de guerra com PSB e PSD para engrossar suas fileiras. As legendas ainda não oficializaram uma decisão.

As reuniões continuaram intensas ontem, quando veteranos e novatos se encontraram na Casa para um café parlamentar de boas-vindas. No meio da tarde, depois de conversas com um grupo de 18 colegas, o deputado Lerin (PSB) comunicou ter desistido da candidatura avulsa anunciada na quarta-feira. “Não deu para avançar. Houve um entendimento entre os partidos com que estávamos conversando e cada um tem seu compromisso. Para não deixar os companheiros em saia justa, optamos por atender ao convite do candidato Adalclever e fazer composição”, afirmou Lerin. Com apenas três cadeiras, o PSB não terá nenhum cargo na Mesa. “Quem sabe daqui a uns dois anos ou em um outro mandato. Agora o momento é do PMDB”, disse.

Sobre a postura na Assembleia, segundo Lerin, o PSB se decide na segunda-feira entre o bloco dos independentes, que pode votar a favor ou contra o governo de Fernando Pimentel (PT), e a oposição. Quem também não se decidiu foi o PSD, que se reúne hoje com a direção do partido para escolher um lado no Legislativo. A bancada de quatro também está dividida entre os dois grupos. “Vamos tentar chegar a uma decisão consensual. Temos até terça para compor”, afirmou o deputado Cássio Soares, que foi secretário no governo tucano. Ele adiantou, porém, que, independentemente do bloco em que ficar, tem “apreço e lealdade pelo professor (senador eleito pelo PSDB) Anastasia”. Apesar da negativa, segundo o deputado Fred Costa (PEN), os dois partidos já teriam aderido ao bloco dos independentes. Ele também acredita na volta do PTB e do PPS, que anteontem aderiram à oposição. “Já temos assinatura de 20 deputados e vamos chegar a 23, no mínimo”, diz.

Avulso O acordão para a eleição da Mesa Diretora definiu também os demais cargos, inclusive o da 1ª secretaria – cobiçado por permitir o controle administrativo da Casa –, que ficará com o petista Ulysses Gomes. Segundo uma fonte que participou da negociação, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) está fora da disputa e, com isso, ficará com a presidência da Comissão de Segurança Pública. O pedetista participou do encontro – o mesmo que formalizou a adesão do PDT – em que o bloco oposicionista decidiu apoiar a chapa oficial, com o PT na vaga.

Rodrigues, porém, nega o entendimento e diz que o fato de ter levado o PDT para a oposição e estar trabalhando intensamente para aumentar o bloco o credencia a concorrer. “A meu favor, tenho 16 anos de experiência, conheço bem a estrutura da Casa e moro em BH.” Além de conseguir apoio entre os parlamentares, Rodrigues precisa convencer o colega Alencar da Silveira Junior a abrir mão da segunda secretaria que ocupa na chapa oficial.

A CHAPA ACERTADA

Adalclever Lopes (PMDB) – presidente
Hely Tarquíneo (PV) – 1º vice-presidente
Lafayette Andrada (PSDB) – 2º vice-presidente
Braulio Braz (PTB) – 3º vice-presidente
Ulysses Gomes (PT) – 1º secretário *
Alencar da Silveira Jr (PDT) – 2º secretário
Dr .Wilson Batista (PSD) – 3º secretário

* Sargento Rodrigues ainda corre por fora para ocupar a 1ª secretaria


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