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Estado de Minas

Luiz Henrique defende novas regras de financiamento de campanhas para 2016


postado em 01/02/2015 17:48

Ao defender sua candidatura à presidência do Senado na tribuna da Casa, o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) anunciou que se eleito criará "uma pauta emergencial" e abrirá um "diálogo construtivo" com o Palácio do Planalto, a Câmara dos Deputados, os governos estaduais e municipais, e o Judiciário para avançar nessa agenda positiva. O principal item desta pauta segundo ele, será a reforma eleitoral. "Uma pauta urgente para aprovar neste ano novas regras de absoluta transparência no financiamento das campanhas eleitorais, para que vigorem já na próxima (eleição)", afirmou, convocando seus pares: "É tarefa urgente, inadiável e exigirá de todos grande empenho."


O senador catarinense defendeu, assim, a independência dos Três Poderes. "A independência é própria dos poderes, exigindo harmoniza entre eles, esse é o único caminho para consolidar e fortalecer a democracia", afirmou. "Tenho consciência do dever de fazer integração do Poder Legislativo, Executivo e Judiciário na busca conjunta e solidária de soluções aos graves problemas nacionais", disse.

Luiz Henrique classificou o momento atual do Brasil como "uma das mais graves crises da nossa história", ressaltando que a solução exige "equilíbrio, bom senso e firmeza" para superá-la. Ele disse que pretende ser um presidente "articulador, regente, condutor destas reformas". "Não serei um presidente submisso, mas não serei jamais presidente antagônico. Não cabe à presidência do Congresso outra tarefa senão a de articular a conciliação das questões com o Poder Executivo para dar saltos no desenvolvimento nacional", disse.

Em meio ao seu discurso de cerca de 15 minutos, o senador citou sua história como político nos últimos 50 anos e 12 mandatos públicos, incluindo o governo de Santa Catarina. Neste momento, Silveira citou o ex-deputado Ulysses Guimarães, um dos líderes da redemocratização em 1985, como autor da "lição maior e mais atual: o povo nos convocou para fazer mudanças. Ou mudamos ou seremos mudados", disse.


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