A vitória apertada foi conseguida por uma diferença de apenas 18 votos.
Em seu discurso de candidatura, Silveira havia criticado Renan por de se "vergado" ao Palácio do Planalto para obter vantagens políticas, como a indicação de ministros e executivos de estatais. Por isso, afirmou, colocou o tema na sua fala de agradecimento.
Renan também foi criticado pela forma como conduz o Senado, apontada por Silveira como pouco democrática. "Aqui buscamos o consenso até o limite, sem que ele implique na negação de liderança", rebateu Renan, após reeleito. "O entendimento nunca será a supressão da vontade de quem pode menos pela força de quem pode mais. Aqui todos podem mais por sermos todos iguais", disse.
Apesar do tom áspero das respostas, Renan elogiou Silveira "pela correção e espírito publico verificado ao longo da sua trajetória".
Equilíbrio
Renan disse ainda que renova o poder no comando do Congresso Nacional com "vontade de acertar para corresponder ao crédito" que os senadores e senadoras concederam a ele.
O presidente reeleito do Senado recordou que o PMDB "garante a estabilidade" política do governo da presidente Dilma Rousseff e que "trabalhará (também) pela estabilidade econômica".
Ele criticou o "obscurantismo infame nas redes de computadores" ao defender o Estado democrático e defendeu a reforma política como forma de combater os "extremistas que têm desprezo pela democracia"..