Cunha, um desafeto do Palácio do Planalto que derrotou o petista Arlindo Chinaglia (SP) já no primeiro turno, adotou um tom conciliador e de aproximação com o governo. "Nunca falamos que seríamos oposição. Também não falamos que seríamos submissos e não seremos submissos", afirmou. "O governo sempre terá, pela sua legitimidade, a governabilidade que a sua maioria poderá dar no momento em que ela for exercida e se for exercida", discursou o peemedebista, destacando que estava transmitindo palavras de "tranquilidade" e de "serenidade".
Ele também descartou que a Câmara será um "palco eleitoral ou de disputa".
Prioridades
Além de prometer, mais uma vez, votar o mais rápido possível o chamado Orçamento Impositivo, mecanismo pelo qual o Executivo é obrigado a pagar as emendas parlamentares individuais, Cunha citou outras duas prioridades: rever o pacto federativo, de modo a dar um respiro a Estados e municípios diante da concentração de recursos na União, e implantar a reforma política..