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Estado de Minas

Novo presidente da Asssembleia de Minas promete gestão participativa


postado em 03/02/2015 06:00 / atualizado em 03/02/2015 07:54

No primeiro dia à frente da Assembleia Legislativa, o presidente Adalclever Lopes (PMDB) prometeu nessa segunda-feira uma gestão participativa, com as decisões compartilhadas entre os sete integrantes da nova Mesa Diretora da Casa. Enquanto aguarda a composição das comissões e a definição das lideranças e blocos partidários, que devem ocorrer ao longo da semana, o peemedebista também anunciou a criação de uma comissão especial de reforma política para aumentar a inclusão das mulheres no Parlamento. Uma das primeiras coisas a serem discutidas é a possibilidade de criar uma cota feminina no grupo que comanda o Legislativo, sendo obrigatório ter pelo menos uma integrante na Mesa.


O dia foi de várias reuniões. A primeira delas, com os sete membros da Mesa, foi, segundo os parlamentares, para definir questões administrativas. Adalclever escolheu o servidor Cristiano Félix dos Santos para novo diretor-geral da Casa. Ele é presidente da cooperativa de crédito que atende aos funcionários do Legislativo (Sicoob Cofal) e era atual diretor de infraestrutura. Questões como a pauta de votações para o primeiro semestre, segundo Adalclever, não foram discutidas.
O peemedebista não soube dizer, por exemplo, se vai receber o substitutivo ao projeto de orçamento para este ano deixado pelo governo passado. Pelo regimento ele não poderia mais ser emendado, mas, diante da discussão de brechas no regimento, caberá a Adalclever decidir se recebe ou não o texto a ser enviado pelo governador Fernando Pimentel (PT). “Agora, com a nova equipe, vamos discutir a questão jurídica”, disse.

A democratização da gestão, como definiram os demais integrantes da Mesa, prevê reuniões pelo menos quinzenais com a participação dos sete, além dos líderes partidários e presidentes de comissões. Ao receber deputadas da bancada feminina, Adalclever disse considerar justo que seu primeiro ato à frente do Poder Legislativo seja formalizar a comissão para inclusão feminina. “É uma coisa que existe na teoria mas na prática não é assim. Faremos reuniões para trazer uma solução que será dada em plenário”, adiantou.

Durante todo o dia seguiram as articulações entre os parlamentares para a formação dos três blocos na casa: o governista, o de oposição e o independente. A bancada do PR formalizou a adesão ao grupo de apoio ao governador Fernando Pimentel (PT) e lhe dará o vice-líder, Léo Portela. Já os partidos indecisos, PPS e PSB, apesar de já terem entrado na conta de dois blocos, deixaram para hoje a decisão de que lado seguir. Como eles, o PSD também está dividido entre ir para a oposição ou para o grupo dos chamados independentes, que votará com o governo ou não dependendo da ocasião.


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