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Estado de Minas

PT diz que não votará Orçamento Impositivo antes do prazo regimental


postado em 03/02/2015 15:31 / atualizado em 03/02/2015 16:15

(foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)
(foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

Isolada na Câmara dos Deputados, parte da bancada do PT se reuniu na manhã desta terça-feira, para discutir a estratégia de atuação após a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Casa. Os petistas decidiram bater de frente com o presidente e querem esperar o fim do prazo regimental para votar o segundo turno Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo, matéria prioritária do peemedebista em início de gestão.

"É melhor trabalhar o Orçamento, que é mais urgente", disse o deputado Sibá Machado (AC), candidato a líder da bancada. O atual líder, Vicentinho (SP), deixou o encontro afirmando que os petistas não aceitarão acordo para concluir antecipadamente a votação da PEC. "Vamos fazer valer o regimento", avisou. O regimento interno impõe cinco sessões ordinárias de prazo para votar o segundo turno de uma PEC. Como se passou apenas uma sessão, só na próxima semana seria possível votar o Orçamento Impositivo.

No encontro da coordenação, também foi discutido a retomada do protagonismo da bancada independentemente da pauta do governo. Os petistas querem trazer de volta à discussão na Casa as bandeiras históricas do partido, entre eles o financiamento de campanha eleitoral. "Os temas que a bancada gostaria de colocar na roda, vai colocar. Esse é o protagonismo da bancada", explicou Sibá.

Enquanto o governo decide sobre seu novo líder na Casa, a bancada se reunirá amanhã para escolher o líder do PT e deliberar sobre as comissões prioritárias para o partido. O bloco liderado pela sigla terá direito a sete comissões, mas só poderá escolher a partir da quarta rodada. "Será o que sobrar das escolhas", resumiu o deputado Vicente Cândido (PT-SP). Entre as possibilidades avaliadas estão a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, Educação e Finanças e Tributação.

Os petistas dizem que o isolamento da bancada obrigará o PT a ter uma nova postura na Casa. "A conjuntura é complexa e precisa de desprendimento", defendeu Vicente Cândido. "Do ponto de vista institucional, está posto o isolamento, não vamos fingir. Não estamos na mesa diretora até por uma decisão nossa de formar bloco", comentou Sibá.


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