Aos investigadores, Barusco relatou a sistemátiva da cobrança de propina. Ele disse que tinha relação próxima com Júlio Faerman, representante da SBM, e a iniciativa de fazer os negócios com cobrança de propina partiu de ambas as partes.
Conforme o depoimento, os pagamentos variavam de acordo com o valor do contrato, ficando entre U$ 25 milhões e U$ 50 milhões. Entre as obras que tiveram pagamentos ilegais, o ex-diretor citou um acordo, firmado em 1997 ou 1998, para o fornecimento de um navio para a Transpetro.
As declarações de Barusco foram divulgadas após decisão do juiz federal Sérgio Moro, que retirou o sigilo das investigações da nona fase da Operação Lava-Jato, iniciada nesta quinta-feira.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com os representantes da SBM no Brasil. .