Após reunião da executiva nacional, Rui Falcão sai em defesa de Dilma e condena ataques à Petrobras

Segundo o presidente nacional do PT, o partido decidiu por "ampla solidariedade" à presidente, diante dos ataques da oposição

Daniel Camargos Clarissa Damas

- Foto: Jair Amaral/EM DA Press

Em coletiva concedida na tarde desta sexta-feira no hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que a executiva nacional do partido, que acabou de se reunir no local, decidiu por "ampla solidariedade" aos ataques da oposição que ele classifica de direita à presidente Dilma Rousseff. O político também falou sobre a Petrobras. "Estamos condenando a ofensiva contra a Petrobras, que a pretexto de combater a corrupção enfraquece a empresa. Querem retirar da Petrobras a condição de operadora única do pré-sal e fazer regredir o regime de partilha"

De acordo com Falcão, foi decidido na reunião que o partido decidiu que fará uma ofensiva pela democratização da mídia, reforma política e reforma do sistema tributário. Para isso, o PT pretende contar com "uma ampla frente dos movimentos sociais".

 

Durante a coletiva, o presidente do partido ironizou as tentativas do PSDB, como o pedido de recontagem de votos e o artigo do jurista Ives Gandra tratando da base jurídica do impeachment. "Isso %u0117 um flerte com o golpismo",avaliou Falcão, que também criticou o depoimento do ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, que em acordo de delação premiada disse à Justiça que João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do PT, teria recebido cerca de US$ 200 milhões em propina de 2003 a 2013.  "Um bandido com o crédito de roubar a Petrobras tem crédito de acusar um companheiro nosso que tem uma vida digna. É isso que penso sobre a delação premiada",entende Falcão.

Após participar da reunião da executiva, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o hotel sem faar coma  imprensa.

Ele foi receber Mujica, presidente do Uruguai, no aeroporto. Todas as autoridades estão em Belo Horizonte para a comemoração dos 35 anos do partido, que também contará com a presença de Dilma Rousseff. 

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