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Estado de Minas

Conselheiro da Petrobras representante dos empregados votou contra Bendine

Durante reunião do Conselho, Silvio Sinedino justificou seu voto contrário à nomeação de Bendine para a presidência da Petrobras. O conselheiro também publicou um texto em sua página na internet se mostrando contrário a outras práticas da estatal


postado em 06/02/2015 18:37 / atualizado em 06/02/2015 19:32

Sinedino publicou texto em seu site propondo mudanças em práticas adotadas na Petrobras(foto: Reprodução/Facebook)
Sinedino publicou texto em seu site propondo mudanças em práticas adotadas na Petrobras (foto: Reprodução/Facebook)
O conselheiro da Petrobras representante dos empregados, Silvio Sinedino, fez um longo discurso durante a reunião do conselho de administração da empresa nesta sexta-feira, para justificar o seu voto contrário à nomeação de Aldemir Bendine para a presidência da Petrobras. Ele propôs mudanças no método de escolha da diretoria da Petrobras.

"É preciso que a Petrobras altere sua prática em várias áreas e, no nosso entendimento, um dos principais aspectos é exatamente a forma de indicação da sua alta gerência", afirmou o conselheiro. O discurso foi publicado por ele no Facebook. No texto, diz ainda que as indicações por partidos políticos "acabam cobrando um alto preço em corrupção e malfeitos".

A proposta é que o quadro de gerência seja eleito pelos próprios empregados. E os diretores, da mesma forma como foi escolhido o diretor de Governança, João Elek, um nome de mercado, escolhido por meio de uma empresa de recursos humanos especializada em altos executivos.

"Que não se classifique a proposta como exótica, pois já é aplicada regularmente, sem quaisquer problemas, na Procuradoria Geral da República, nas universidades federais, na Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e na Fiocruz", traz o texto.

Durante a reunião, Sinedino aproveitou ainda para pedir aos demais conselheiros e à diretoria para reverem a decisão de suspender obras, "que estão deixando desempregados dezenas de milhares de trabalhadores humildes". Ele citou o caso do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os trabalhadores da construção estão com os salários atrasados desde novembro do ano passado.


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