Sobre suas atividades, Góes chegou a ser denunciado por uma ex-funcionária da Arxo, que em audiência no Ministério Público Federal (MPF), afirmou que Góes chegou a receber dinheiro na empresa, cujo montante ela não soube precisar, mas que giravam em torno de R$ 300 mil, para repassar informações privilegiadas e distribuir os valores entre as empresas que faziam parte do esquema que fraudava contratos e licitações.
Em depoimento, o ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco chegou a afirmar, em depoimento sob delação premiada, que as reuniões com Góes serviam para acertar as contas, o que o torna outra personagem central do escândalo.
A empresa Arxo é uma das principais envolvidas nesta fase da operação, sendo que um dos seus sócios, João Gualberto Pereira se entregou na tarde de sexta-feira; o diretor financeiro Sérgio Marçaneiro e o sócio Gilson Pereira já haviam sido presos no dia anterior..