Para Caiado, os investimentos públicos precisam de transparência e, portanto, o objetivo dessas comissões é investigar empréstimos que ele considera suspeitos, citando os concedidos à JBS Friboi, à Sete Brasil e para projetos em Cuba, Equador e Venezuela.
"JBS Friboi, que já denunciei várias vezes, recebeu mais de R$ 8 bilhões, coincidentemente, o maior doador da campanha à reeleição de Dilma", diz ele no Twitter. Em outro post, o senador complementa: "Para o porto de Mariel, na ilha dos irmãos Castro, o BNDES desembolsou R$ 1 bilhão. Mais uma vez, operação classificada como sigilosa."
Para ser instalada, a CPI precisa da assinatura de 27 senadores e no caso da instalação da CPI Mista (CPMI), são necessários 27 senadores e 171 deputados.
Caiado afirma ainda que de 2006 a 2014 (gestões do ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff), o endividamento do BNDES com o Tesouro cresceu 4.800%. "Como podem ver, há indícios mais que suficientes para uma CPI", emendou. E promete: "A oposição que não dá trégua não vai se omitir diante do uso de órgãos públicos em nome de um projeto de poder.".