"Vários dos delatores da Lava-Jato citaram que o escândalo da Petrobras era um fato menor diante do que estava acontecendo com o BNDES. Existe um fato que já foi denunciado, apesar de genérico. Caberá a nós apurar onde estão esses desvios", disse o senador.
Caiado e a oposição tentam aproveitar o momento de fragilidade do governo da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. A intenção do senador é trabalhar em mais de uma frente para conseguir "o maior número possível" de assinaturas e instalar a CPI no Senado Federal ou uma mista, com integrantes da Câmara e do Senado. Ele destaca que as conversas com os parlamentares ainda estão no início, mas ele tem a expectativa de conseguir as assinaturas necessárias.
Para o senador, a citação "genérica" ao BNDES nas delações são o suficiente para que os parlamentares investiguem se houve irregularidades nos empréstimos concedidos pela instituição. "Ninguém esperava que a Petrobras fosse a caixa-preta que é. O BNDES, pelo contrário, você vê, desde as empresas campeãs escolhidas pelo governo até os empréstimos internacionais que são feitos", diz o senador, citando repasses a Cuba, Venezuela e a países africanos.