Um novo pedido do governo brasileiro de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato deve ser julgado, nesta quarta-feira (11/2), pela Corte de Cassação de Roma. Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2013 no julgamento da Ação Penal 470, o mensalão. A Justiça italiana deve analisar recurso contra decisão proferida pela Corte de Apelação de Bolonha em outubro de 2014, quando a extradição foi negada.
Com cidadania italiana, o ex-diretor fugiu para a Itália em setembro de 2013, mas foi preso em Maranello em fevereiro de 2014, portando documento falso. Ele foi solto em 28 de outubro, depois que a Corte de Bolonha negou sua extradição e permitiu que ele respondesse em liberdade. No mês seguinte, a Advocacia-Geral da União (AGU) do Brasil apresentou o recurso contra a decisão.
A Polícia Federal indiciou Pizzolato por nove crimes referentes ao passo a passo de sua fuga para a Itália. A investigação sobre o caso foi concluída em 1° de novembro do ano passado. Entres os crimes estão falsidade ideológica por ter requerido documentos falsos em nome de seu irmão, Celso Pizzolato, falecido em 1978, e uso de documento falso para votar em nome do familiar. De acordo com a PF, a pena de cada um dos crimes apurados pode variar de um a cinco anos de reclusão..