De acordo com os deputados, têm secretarias com vários outros cargos importantes vagos, pois nenhuma nomeação está sendo autorizada pelo governo. Todos os nomes devem passar pelo crivo do secretário de Governo, Odair Cunha (PT), antes de serem nomeados. Algumas pastas e órgãos da administração direta estão ainda sem comando e, em certos casos, os postos têm sido ocupados pelos próprios secretários. Das 22 secretarias de de Pimentel, 11 são do PT, que indicou os nomes para os postos mais importantes e considerados estratégicos para a administração, como as pastas da Educação, Fazenda, Governo, Planejamento e Transporte e Obras. Em relação ao predomínio dos petistas nos cargos mais importantes, o PMDB informou não se importar e disse que o partido se considera contemplado com as seis pastas.
O presidente do PCdoB, deputado federal Wadson Ribeiro, afirmou que o partido não consegue compor os quadros da secretaria, assumida pela legenda no início de janeiro. “No caso do PCdoB, estamos tendo dificuldades na composição da Secretaria de Turismo e também em estruturas correlatas”. Para ele, não há problema em passar pelo crivo do governo os nomes dos indicados para os postos chaves, “mas tem de ser mais ágil”. O deputado disse que o governo mineiro não pode repetir o erro do governo federal, de tentar agir isolado no comando do país. “Esse não pode ser um governo de um partido só”. A reportagem tentou falar pelo telefone com o líder de governo, Durval Ângelo, e com Odair Cunha, mas nenhum deles atendeu às ligações..