Vaccarezza foi envolvido na operação, depois que o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou em sua delação premiada feita no ano passado que o ex-deputado teria recebido propina de R$ 400 mil por um contrato de importação de asfalto da Petrobras com a empresa Sargent Marine. As declarações - exceto os relatos que citam políticos com foro privilegiado - foram tornadas públicas na quinta-feira, 12.
Costa disse que foi informado da propina ao político em uma reunião, "no ano de 2009 ou 2010", na residência de Luz, que lhe apresentou a Sargent Marine, no Rio de Janeiro. O ex-diretor, na época à frente da diretoria de Abastecimento, afirmou que foi o responsável por convidar a empresa que firmou o contrato com a estatal petrolífera sem licitação. O ex-diretor da Petrobrás cumpre prisão domiciliar em um condomínio de luxo no Rio de Janeiro.
Procurado pela reportagem, Vaccarezza negou com veemência ter recebido valores ilícitos. Ele assinalou que "nunca apresentou empresa para Paulo Roberto Costa". O ex-deputado condenou as acusações de Costa na delação. "Esta informação me inocenta, é um disse que me disse, nunca pedi nada ao Paulo Roberto Costa e ele nunca me deu nada.