Brasília – Apesar de a Operação Lava-Jato, que trouxe à tona um suposto esquema de propinas envolvendo a Petrobras, ameaçar respingar nas outras estatais brasileira, o comando delas continua a despertar cobiça dos partidos. No topo dos sonhos está a Eletrobras e suas subsidiárias. Dilma adoraria colocar no posto maior o atual presidente de Furnas, Flávio Decat de Moura. Mas enfrentou até hoje resistências do deputado federal Eduardo Cunha (RJ), ex-líder do PMDB e atual presidente da Câmara, que agora tendem a se tornar intransponíveis. A dúvida é se, além de brecar um nome que não o agrada, ele conseguirá emplacar uma escolha. Na Eletronorte, é forte a influência do ex-deputado e ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA). Das Centrais Elétricas do São Francisco (Chesf), o PP reivindica o controle desde que o PSB desembarcou do governo, no ano passado, para ter candidatura própria à Presidência da República.