Bueno argumenta que as reuniões de Cardozo não seguiram os "preceitos éticos" da administração pública, uma vez que a Polícia Federal - responsável pelas investigações da Operação Lava Jato - está ligada ao Ministério da Justiça O deputado questiona as reuniões fora da agenda oficial do ministro.
"A violação é clara, já que não houve pedido formal de reunião com a identificação do requerente e o assunto que seria tratado pelo mesmo, por exemplo. Além disso, o decreto deixa claro que as audiências sempre devem ter caráter oficial, ainda que sejam realizadas fora do local de trabalho, e que o agente público deverá estar acompanhado de, pelo menos, outro servidor público", disse o parlamentar.
Bueno classificou como "desmoralizador" para o País as reuniões do ministro com os representantes das empreiteiras investigadas na Lava Jato. Ele defende que o ministro peça demissão. "O ministro da Justiça é quem deveria preservar a lei e, de repente recebe advogados de empreiteiras investigadas no escândalo da Petrobras? Todo mundo apurando e ele toma esse tipo de atitude? Ou assume uma atitude mais digna ou pede para sair do ministério, já que Dilma não demite ninguém", defendeu em nota..