O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) cobrou neste domingo, 22, pelo Twitter, um posicionamento do governo brasileiro em relação à prisão de oposicionistas ao governo da Venezuela, do presidente Nicolás Maduro. "Não dá para os países democráticos assistirem isso de braços cruzados, como se fosse normal prender oposicionista, ainda mais detentor mandato", disse Cunha em sua conta do microblog. Cunha questionou, ainda, "até quando o Brasil ficará calado sem reagir a isso".
O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi preso na quinta-feira da semana passada por agentes do Serviço Bolivariano de Informação (Sebin), o serviço de inteligência da Venezuela. Ledezma é um forte opositor ao governo chavista e é acusado pelo presidente Nicolás Maduro de planejar um golpe de Estado.
Ele foi detido em seu escritório e, momentos antes, escreveu em sua conta no Twitter: "meu escritório está prestes a ser invadido por agentes do regime". Em discurso, o presidente Maduro disse que Ledezma "será responsabilizado por todos os seus crimes". O prefeito nega todas as acusações.
Depois do ocorrido, o governo brasileiro evitou fazer qualquer comentário sobre a prisão do prefeito de Caracas. A presidente Dilma Roussef recebeu na sexta as credenciais da nova embaixadora venezuelana, María Lourdes Urbaneja, e disse que não poderia comentar "questões internas" da Venezuela.
Também na sexta-feira, o Itamaraty divulgou nota sobre o assunto, dizendo que o governo brasileiro "acompanha com grande preocupação a evolução da situação na Venezuela e insta todos os atores envolvidos a trabalhar pela paz e pela manutenção da democracia". A nota dizia ainda que o Brasil "reitera seu compromisso em contribuir, sempre que solicitado, para a retomada do diálogo político amplo e construtivo na Venezuela".
O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi preso na quinta-feira da semana passada por agentes do Serviço Bolivariano de Informação (Sebin), o serviço de inteligência da Venezuela. Ledezma é um forte opositor ao governo chavista e é acusado pelo presidente Nicolás Maduro de planejar um golpe de Estado.
Ele foi detido em seu escritório e, momentos antes, escreveu em sua conta no Twitter: "meu escritório está prestes a ser invadido por agentes do regime". Em discurso, o presidente Maduro disse que Ledezma "será responsabilizado por todos os seus crimes". O prefeito nega todas as acusações.
Depois do ocorrido, o governo brasileiro evitou fazer qualquer comentário sobre a prisão do prefeito de Caracas. A presidente Dilma Roussef recebeu na sexta as credenciais da nova embaixadora venezuelana, María Lourdes Urbaneja, e disse que não poderia comentar "questões internas" da Venezuela.
Também na sexta-feira, o Itamaraty divulgou nota sobre o assunto, dizendo que o governo brasileiro "acompanha com grande preocupação a evolução da situação na Venezuela e insta todos os atores envolvidos a trabalhar pela paz e pela manutenção da democracia". A nota dizia ainda que o Brasil "reitera seu compromisso em contribuir, sempre que solicitado, para a retomada do diálogo político amplo e construtivo na Venezuela".