A defesa de Carlos Alberto Pereira da Costa, réu em uma das ações originárias da operação Lava Jato, acusado de ser "laranja" do doleiro Alberto Youssef em empresas de fachada, pediu o cancelamento de audiência marcada para a próxima quarta-feira quando começaria a fase de oitivas das testemunhas de defesa de seis processos da sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF).
Com isso, o juiz Sério Moro começará a ouvir as testemunhas de defesa dos acusados só na próxima sexta-feira (27). Serão ouvidos, por videoconferência, Eduardo Maghidman, Jorge Arnaldo Curi Yazbek e Enes Vilela Marques Faria, arrolados pelo presidente da Camargo Corrêa, Dalton Santos Avancini, e por João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da empresa.
Na última sexta-feira à noite, a Justiça Federal mandou soltar João Procópio Junqueira Almeida Prado, apontado como operador de Youssef. O executivo, que é um dos réus da operação Lava Jato, que tramita na primeira instância, movimentou, segundo o Ministério Público, contas de Youssef no exterior. Solto, o executivo não poderá deixar o país, e terá que comparecer, sempre que convocado, a todos os atos processuais da Lava Jato.
Com Agência Brasil