São Paulo - Em nota divulgada por meio da assessoria de imprensa do Banco do Brasil, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, negou ter pedido ao pedreiro João Carlos Camargo que fizesse pagamentos em dinheiro a não ser em casos de pequenas despesas.
"Nunca houve pedido formulado ao sr. Camargo para pagamentos em espécie, salvo no
"Não há reconhecimento, por parte de Aldemir Bendine, da referida dívida. O sr. João Camargo foi contratado para a execução de reformas que foram realizadas, há cerca de oito anos, em um imóvel que pertence à família há 25 anos. O sr. Camargo, no entanto, não chegou a concluir os serviços. Todas as demais informações prestadas pelo mestre de obras não procedem", diz a nota. Questionado sobre a existência de recibos que comprovem os pagamentos ao pedreiro, o presidente da estatal não respondeu.
Camargo contesta a versão e reafirma que terminou a obra e entregou as chaves quando a casa estava "pronta para morar". Segundo o pedreiro, não se tratou de uma reforma pois a casa antiga foi totalmente demolida para a construção de um novo imóvel. Bendine está processando o ex-motorista do Banco do Brasil Sebastião Ferreira da Silva por ter dado entrevistas nas quais falou em pagamentos feitos em espécie pelo então presidente do banco.